Já ouviu falar desse novo tipo de escola?

Escolas bilíngues e escolas focadas em aprovação/performance, não disputavam o mesmo mercado. As famílias sempre acreditaram que, se um modelo é bilíngue mesmo, você abre mão de performance nos vestibulares mais difíceis.

Esse é o tipo de desafio que algumas escolas bilíngues ou internacionais de alto padrão sempre enfrentaram: a desconfiança de famílias que ainda tem o desejo de ver os filhos aprovados nos vestibulares mais difíceis.

Era comum manter o filho na escola bilíngue durante o ensino fundamental, e depois mudar para uma instituição que “aprova mesmo". Sabemos que isso não é inteiramente verdade, mas era nisso que o pai ou mãe acreditavam, pelo menos até agora…

Parece que estamos diante do surgimento um novo desenho de escolas, um novo nicho no mercado educacional.

Ano passado, recebemos a notícia de que a Somos Educação estava criando o Anglo Start.

Com todo o peso do nome Anglo, uma escola que, de acordo com os seus idealizadores, era a primeira que unia aqueles dois pontos: Performance + Bilíngue na mesma escola. E o mais interessante: em um modelo de franquias, que tem a tendência de escalar mais rápido, porque faz isso em parte com o capital e a força de trabalho de terceiros - os franqueados.

Ponto para o Anglo. A ideia parece ter tudo para tracionar. Desde a unidade piloto em São José do Rio Preto, esperamos um crescimento rápido no número de unidades nos próximos dois anos.

Mas como o mercado educacional por aqui é competitivo, outro gigante noticiou o seu próprio lançamento com potencial de competir frente a frente com o Anglo Start:

A Arco Educação lançou o Ways. No modelo de franquias, a ideia é focar em aprovação ao mesmo tempo que traz um bilíngue forte.

Não dá para menosprezar dois gigantes, a Somos Educação (Cogna) e a Arco Educação apostando suas fichas nesse projeto. Com certeza não faltará recurso e nem capacidade de execução. Estamos diante da criação de um novo modelo de escolas.

O formato de franquias para escolas parece não ter emplacado até hoje no Brasil. Houve tentativas antes, mas a exceção do fenômeno Maple Bear, não me recordo de outra marca que tenha conseguido sequer lembrar o sucesso dos canadenses do Grupo SEB. Talvez esse seja um momento do tipo breaking point.

Acredito que o mercado todo ganha. Será uma nova opção de escola, feita sob medida para os anseios de um recorte de famílias brasileiras. E serão centenas ou milhares de oportunidades de emprego para professores, bilíngues ou não.

Aqui na Profluenty estamos na torcida.

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